Menino de três anos é morto pelo padrasto.

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Sábado, 10/10/2009, 07:57h
Foi preso na manhã de ontem, em Redenção, no sul do Pará, o auxiliar de serviços gerais Adeusvaldo Tranqueira dos Reis, 32 anos. Ele é acusado de ter matado o enteado Alessandro Pereira da Silva, que tinha apenas três anos de idade.

O crime ocorreu na noite da última quinta-feira, depois que o acusado chegou bêbado em casa, localizada na rua C 14, no setor Planalto II, e teria tentado matar sua companheira, Sueli Pereira da Silva, com uma faca.

Com medo de morrer, Suely correu para a casa de uma irmã sua que mora nas proximidades de sua casa e deixou o filho dormindo. O desespero de Suely foi ainda maior quando, logo pela manhã, um sobrinho seu foi retirar água do poço que fica localizado no quintal de sua casa e se deparou com o corpo da criança sem vida dentro do poço. Segundo informações de vizinhos e parentes da criança, Adeusvaldo teria jogado a criança dentro do poço para se vingar da mãe do menino, a qual foi dormir fora de casa.

A dúvida é se o menino foi morto por asfixia ou se foi jogado vivo dentro do poço. Caso o acusado não revele como matou a criança, a resposta será difícil de vir à tona, já que em Redenção não há um centro de perícias científicas.

Logo que a polícia foi informada sobre a morte do menino, saiu em busca do paradeiro de Tranqueira, que já está sendo chamado como o “Monstro do setor Planalto”, principalmente, pela frieza com que ele matou e jogou a criança no poço.

Após um trabalho ostensivo dos policiais civis, Elder, Maia e Washington, com o auxílio do sargento Ramos, da Polícia Militar, o acusado foi encontrado em uma casa no setor Marechal Rondon, onde, segundo o investigador Washington, estava contando com a ajuda de uma mulher para empreender fuga.

Na delegacia, o acusado negou o crime, dizendo que não se lembrava de nada. Segundo o delegado regional Luiz Antônio Ferreira, Adeusvaldo já tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma de fogo. Ainda, segundo o delegado, há informações de que o acusado, que é usuário de drogas, batia com frequência na criança.

O crime chocou a população e também os presos que estão recolhidos na Delegacia de Redenção. Tanto que, enquanto o acusado aguardava para ser ouvido pelo delegado de plantão, os detentos gritavam pelas grades das celas que ele seria torturado caso fosse colocado junto com os outros presos.

Fonte:(Diário do Pará)